Embalou: Dragão vence Rio Verde por 4 a 1 e tem quarto triunfo seguido
Atlético-GO domina partida, tem sétima vitória nos últimos nove jogos e encosta no vice-líder Goianésia. Verdão se vê mais ameaçado pela degola
Quem não acompanha os bastidores do Atlético-GO mal sabe a situação que os jogadores têm enfrentado em 2013. Os salários e direitos de imagem atrasados no clube não interferem na atuação da equipe em campo. Nesta segunda-feira, o time deu mais uma prova disso ao vencer facilmente o Rio Verde por 4 a 1 (veja os gols no vídeo), no Serra Dourada, no fechamento da 15ª rodada do Goianão, e chegar à sua quarta vitória seguida na competição.Leonardo, Diego Giaretta, Ricardo Jesus e Pipico marcaram os quatro gols atleticanos. Douglas Ozias, no fim da partida, marcou o de honra para o Verdão do Sudoeste. Esta é a sétima vitória do Atlético-GO nos últimos nove jogos, a oitava da equipe sob o comando de Waldemar Lemos, e a quarta goleada nos últimos quatro jogos no Serra Dourada.
Com o resultado, o Dragão chega aos 26 pontos e encosta no vice-líder Goianésia, que tem 28. O Rio Verde segue em situação complicada. Com 15 pontos, o Verdão é o oitavo, com apenas um ponto a mais que o Crac, que abre a zona da degola. Na próxima rodada o Rubro-Negro faz o clássico com o Goiás, neste sábado, às 16h. O time do Sudoeste goiano encara o Itumbiara, no Velosão, neste domingo.
Retranca alviverde e gol de baixinho
O Atlético-GO fez questão de mostrar, logo no início, que seria o dono da partida. O Rio Verde, por sua vez, também não escondeu qual seria sua proposta. Com quase toda a equipe atrás do círculo central, a equipe do Sudoeste goiano priorizava a marcação. Antes da partida, Karmino Colombini declarara que seu time seria uma espécie de carrossel, com os atletas sem posição fixa, e numeração confusa. Mas a tática principal da equipe era tentar não dar espaços ao Dragão.Mas quem ameaçava era só o Dragão. Aos 12 minutos, Ricardo Jesus recebeu pela esquerda, passou pela marcação e tentou com o pé canhoto, mas sem precisão. Mesmo com boa movimentação de João Paulo e Pipico, os atleticanos tinham dificuldades para furar o bloqueio do time alviverde. O próprio camisa 10 e o volante Dodó arriscaram em uma cobrança de falta e em chutes de longe, que não deram certo. Quando o Atlético-GO conseguiu pegar a defesa adversária desguarnecida, ao roubar a bola no meio-campo, Jonh Lennon não foi feliz no passe final e desperdiçou uma ótima chance para sua equipe.No entanto, o Atlético-GO manteve a bola nos pés e aos poucos encontrava espaços. Não demorou muito e Jonh Lennon e João Paulo descobriram que pelo setor direito, nas costas de betão, poderiam avançar com mais facilidade. E por aquele lado o Rubro-Negro começou a criar suas jogadas mais efetivas. Ao Rio Verde, restava povoar o meio-campo na tentativa de roubar a bola e sair em rápido contra-ataque. Os chutes de longa distância com Fabrício e Thiaguinho também eram uma alternativa.
Mas a chance perdida não faria falta. Aos 31 minutos, a forte marcação do Rio Verde cometeu uma falha que não foi perdoada. Após cobrança de escanteio de João Paulo, os zagueiros do Verdão do Sudoeste se preocuparam com Gilson, Giaretta e Ricardo Jesus e deixaram o baixinho Leonardo, de 1,73m, livre. O lateral se infiltrou no meio da marcação e testou para o fundo das redes: 1 a 0 para o Atlético-GO. O Rio Verde tentou reagira e sair mais para o jogo, mas sem sucesso. Somente aos 41 minutos a equipe de Karmino Colombini conseguiu exigir de Roberto uma grande defesa, em uma cobrança de falta despretensiosa de Fabrício.
Três gols em seis minutos e goleada atleticana
Na volta do intervalo, Karmino Colombini tentou consertar a marcação de sua equipe e dar mais movimentação ao seu ataque com Weslley na vaga de Luiz Felipe. Bastaram quatro minutos para a mudança de postura do Verdão do Sudoeste se tornar visível e criar as melhores chances da equipe visitante no jogo, quando Betão chegou pela esquerda, cruzou na medida para Tiago Pereira, livre, cabecear bem e obrigar Roberto a fazer um verdadeiro milagre.
Mas a resposta do Atlético-GO não demoraria a vir. Logo no minuto seguinte Pipico roubou bola no ataque, avançou pela esquerda e tocou para Ricardo Jesus apenas empurrar para o gol. No entanto, o artilheiro não alcançou a bola e desperdiçou ótima chance de marcar o segundo dos atleticanos. Tal jogada evidenciou o panorama do segundo tempo até então. O Atlético-GO se mantinha mais acuado e apostando nos rápidos contragolpes, que renderam um belo chute de Pipico, aos oito minutos.
O Rio Verde conseguia manter mais a bola em seus pés, mas só tinha um recurso: o chute de longa distância. E com apenas um jogador: Fabrício. O meia foi responsável por três bons chutes seguidos antes dos 20 minutos, que assustaram Roberto, mas não trouxeram o empate para o Verdão. Os lances animaram os visitantes, mas logo depois a equipe alviverde teria seis minutos que seriam um verdadeiro choque de realidade no time.
Tudo começou quando, aos 21 minutos, quando Pituca foi parado por Jean Patrick na entrada da área após arrancar em contra-ataque. Diego Giaretta cobrou a falta e colocou a bola no ângulo direito de Élisson: 2 a 0. Três minutos depois Ernandes apareceu pela esquerda e cruzou rasteiro para Ricardo Jesus pelo lado direito da área, livre, tocar no contrapé do goleiro do Verdão: 3 a 0. O ‘caixão seria fechado’ aos 27, após um rápido contragolpe puxado pelo próprio camisa 9, que arrancou pela esquerda e deu a bola para Pipico fazer o quarto da goleada rubro-negra.
Para não dizer que tudo foi perfeito para o Atlético-GO, aos 33 minutos, quando Waldemar Lemos já havia feito todas as substituições, Wiliam Barbio sentiu lesão na coxa direita e saiu da partida, deixando a equipe atleticana com um a menos. O Rio Verde não se entregou e consagrou o goleiro Roberto, que fez pelo menos mais duas ótimas defesas em chutes de Alan Bahia e Jean Patric. No entanto, o arqueiro não evitou o gol de honra do Verdão, aos 43 minutos, quando Douglas Ozias aproveitou cobrança de escanteio e cabeceou para o gol, e selou o placar final: 4 a 1 para o Dragão.
Leonardo comemora gol que abriu a goleada do Atlético-GO (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)Retranca alviverde e gol de baixinho
O Atlético-GO fez questão de mostrar, logo no início, que seria o dono da partida. O Rio Verde, por sua vez, também não escondeu qual seria sua proposta. Com quase toda a equipe atrás do círculo central, a equipe do Sudoeste goiano priorizava a marcação. Antes da partida, Karmino Colombini declarara que seu time seria uma espécie de carrossel, com os atletas sem posição fixa, e numeração confusa. Mas a tática principal da equipe era tentar não dar espaços ao Dragão.Mas quem ameaçava era só o Dragão. Aos 12 minutos, Ricardo Jesus recebeu pela esquerda, passou pela marcação e tentou com o pé canhoto, mas sem precisão. Mesmo com boa movimentação de João Paulo e Pipico, os atleticanos tinham dificuldades para furar o bloqueio do time alviverde. O próprio camisa 10 e o volante Dodó arriscaram em uma cobrança de falta e em chutes de longe, que não deram certo. Quando o Atlético-GO conseguiu pegar a defesa adversária desguarnecida, ao roubar a bola no meio-campo, Jonh Lennon não foi feliz no passe final e desperdiçou uma ótima chance para sua equipe.No entanto, o Atlético-GO manteve a bola nos pés e aos poucos encontrava espaços. Não demorou muito e Jonh Lennon e João Paulo descobriram que pelo setor direito, nas costas de betão, poderiam avançar com mais facilidade. E por aquele lado o Rubro-Negro começou a criar suas jogadas mais efetivas. Ao Rio Verde, restava povoar o meio-campo na tentativa de roubar a bola e sair em rápido contra-ataque. Os chutes de longa distância com Fabrício e Thiaguinho também eram uma alternativa.
Mas a chance perdida não faria falta. Aos 31 minutos, a forte marcação do Rio Verde cometeu uma falha que não foi perdoada. Após cobrança de escanteio de João Paulo, os zagueiros do Verdão do Sudoeste se preocuparam com Gilson, Giaretta e Ricardo Jesus e deixaram o baixinho Leonardo, de 1,73m, livre. O lateral se infiltrou no meio da marcação e testou para o fundo das redes: 1 a 0 para o Atlético-GO. O Rio Verde tentou reagira e sair mais para o jogo, mas sem sucesso. Somente aos 41 minutos a equipe de Karmino Colombini conseguiu exigir de Roberto uma grande defesa, em uma cobrança de falta despretensiosa de Fabrício.
Três gols em seis minutos e goleada atleticana
Na volta do intervalo, Karmino Colombini tentou consertar a marcação de sua equipe e dar mais movimentação ao seu ataque com Weslley na vaga de Luiz Felipe. Bastaram quatro minutos para a mudança de postura do Verdão do Sudoeste se tornar visível e criar as melhores chances da equipe visitante no jogo, quando Betão chegou pela esquerda, cruzou na medida para Tiago Pereira, livre, cabecear bem e obrigar Roberto a fazer um verdadeiro milagre.
Mas a resposta do Atlético-GO não demoraria a vir. Logo no minuto seguinte Pipico roubou bola no ataque, avançou pela esquerda e tocou para Ricardo Jesus apenas empurrar para o gol. No entanto, o artilheiro não alcançou a bola e desperdiçou ótima chance de marcar o segundo dos atleticanos. Tal jogada evidenciou o panorama do segundo tempo até então. O Atlético-GO se mantinha mais acuado e apostando nos rápidos contragolpes, que renderam um belo chute de Pipico, aos oito minutos.
O Rio Verde conseguia manter mais a bola em seus pés, mas só tinha um recurso: o chute de longa distância. E com apenas um jogador: Fabrício. O meia foi responsável por três bons chutes seguidos antes dos 20 minutos, que assustaram Roberto, mas não trouxeram o empate para o Verdão. Os lances animaram os visitantes, mas logo depois a equipe alviverde teria seis minutos que seriam um verdadeiro choque de realidade no time.
Tudo começou quando, aos 21 minutos, quando Pituca foi parado por Jean Patrick na entrada da área após arrancar em contra-ataque. Diego Giaretta cobrou a falta e colocou a bola no ângulo direito de Élisson: 2 a 0. Três minutos depois Ernandes apareceu pela esquerda e cruzou rasteiro para Ricardo Jesus pelo lado direito da área, livre, tocar no contrapé do goleiro do Verdão: 3 a 0. O ‘caixão seria fechado’ aos 27, após um rápido contragolpe puxado pelo próprio camisa 9, que arrancou pela esquerda e deu a bola para Pipico fazer o quarto da goleada rubro-negra.
Para não dizer que tudo foi perfeito para o Atlético-GO, aos 33 minutos, quando Waldemar Lemos já havia feito todas as substituições, Wiliam Barbio sentiu lesão na coxa direita e saiu da partida, deixando a equipe atleticana com um a menos. O Rio Verde não se entregou e consagrou o goleiro Roberto, que fez pelo menos mais duas ótimas defesas em chutes de Alan Bahia e Jean Patric. No entanto, o arqueiro não evitou o gol de honra do Verdão, aos 43 minutos, quando Douglas Ozias aproveitou cobrança de escanteio e cabeceou para o gol, e selou o placar final: 4 a 1 para o Dragão.
| Roberto; Jonh Lennon (Ednei), Gilson, Diego Giaretta e Leonardo; Pituca, Dodó, Ernandes e João Paulo (Caio); Pipico e Ricardo Jesus (Wiliam Barbio). | |
| Técnico: Waldemar Lemos | |
| Gols: Leonardo 31' 1ºT, Diego Giaretta 21' 2ºT, Ricardo Jesus 24' 2ºT, Pipico 26' 2ºT (Atlético-GO) / Douglas Ozias 43' 2ºT (Rio Verde) | |
| Cartões Amarelos: Ernandes, Diego Giaretta, Ednei (Atlético-GO) / Betão, Gabriel, Jean Patrick (Rio Verde) | |
| Local: Estádio Serra Dourada, em Goiânia. Competição: Campeonato Goiano. Árbitro: Breno Souza. Assistentes: Evandro Gomes Ferreira e Thiago Gomes. Público: 1.466 pagantes. Renda: R$ 25.345,00 | |